Grande grão-de-bico!
Parente próximo do feijão e da lentilha,
o alimento concentra uma ampla quantidade
de nutrientes que protegem o coração e melhoram o humor
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A pequena leguminosa é modesta até demais para demonstrar o tamanho do bem que faz à saúde. É isso mesmo: o grão-de-bico é um gigante aliado na prevenção de diversos males. O alimento é considerado por pesquisadores como o mais rico do ponto de vista nutricional, em comparação a outras leguminosas, apesar de ser o menos consumido entre a população.
Só para se ter ideia, o grão é boa fonte de fibras; minerais como zinco, potássio, fósforo, manganês e cálcio; vitaminas do complexo B; e ácido fólico. Como se não bastasse a extensa lista de propriedades, o alimento também é bastante versátil para o consumo. "Ele pode ser apreciado in natura e em pasta, como o homus, tradicional prato da culinária árabe", indica a nutricionista Alice Mami Hayashi, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
Só para se ter ideia, o grão é boa fonte de fibras; minerais como zinco, potássio, fósforo, manganês e cálcio; vitaminas do complexo B; e ácido fólico. Como se não bastasse a extensa lista de propriedades, o alimento também é bastante versátil para o consumo. "Ele pode ser apreciado in natura e em pasta, como o homus, tradicional prato da culinária árabe", indica a nutricionista Alice Mami Hayashi, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
| De várias formas O grão-de-bico é um alimento versátil e pode ser consumido de diversas maneiras: em pratos frios e quentes, como saladas, sopas, como substituto do feijão, em pastas e patês e ainda em doces. "Antes de fazer sua receita, deixe-o de molho em água (na geladeira) de um dia para o outro. Depois, cozinhe e utilize da maneira que preferir", ensina a nutricionista Ludmila Moreira Eler, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A maneira mais comum de consumir a leguminosa vem da culinária árabe, com o homus, uma pasta temperada com azeite e limão. |
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O Journal of the American College of Nutrition publicou um estudo dos efeitos de uma dieta suplementada com a leguminosa e comprovou a redução do colesterol total e do LDL, o colesterol ruim. As ações podem ser atribuídas à presença dos ômegas 3 e 6, que estão relacionados à diminuição do índice de gorduras no sangue e na prevenção de doenças cardiovasculares, como enfartes e derrames.
Quem também dá uma forcinha para o bom funcionamento do coração são as fibras. No grão-de-bico, elas são na maioria solúveis em água, o que diminui a absorção de açúcar, gordura e colesterol. "Elas se 'ligam' ao colesterol presente na bile [fabricada pelo fígado], e o elimina nas fezes", explica a nutricionista Ludmila Moreira Eler, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Além disso, as fibras ajudam a manter os ponteiros da balança no lugar certo graças à sensação de saciedade que proporciona - e, consequentemente, fazem a vontade de comer diminuir. Devido à capacidade de reter a água, as substâncias agem como uma esponja no estômago e intes- tino, favorecendo o emagrecimento e evitando a prisão de ventre. Elas ainda são benéficas na prevenção da diabete, graças a seu poder de reduzir o índice glicêmico. "No intestino delgado, as fibras solúveis se tornam mais lentas à absorção dos açúcares (glicose) e evitam o aumento rápido do nível de açúcar no sangue"


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